terça-feira, 1 de abril de 2008

Vou confessar

Há uma particularidade na minha família, que espero que passe para as próximas gerações, e que aqui deixo em forma de confissão.

Temos a mania de, quando passa um filme, desenho animado, ou coisa do género, baixamos o som e fazemos nós mesmos a nossa história, completamente sem ponta por onde se pegue e só debochando do trabalho alheio, apenas ajudados pelas imagens.

Minha irmã me disse que fazia o mesmo com nosso irmão mais novo, um rapaz cheio de veia cómica, portanto, é mal de família mesmo.

Fiz isso outro dia, aproveitando um filme vetusto, de 1926 - Nosferatu, meu filho mais novo adora, tal como eu, filmes de vampiragem. E nada melhor do que começar pelo clássico, o primeiro de todos e o que dá mais vontade de fazer a dobragem....

Aproveitando os gestos excessivos que todo filme mudo tem, pra poder exercer o meu lado de actriz cómica falhada, fiz uma história bem bonitinha. Meu filho desistiu de ver o filme, rindo até às lágrimas e eu me senti frustrada, pois queria mostrar o grande final. Azar. É duro ser incompreendida.

Qual não foi meu espanto em constatar, que além de ter mais gente com o meu vício, ainda por cima publicam no YouTube....e eu aqui desperdiçando meu talento. E foi meu filho, que tanto me criticou, que achou este pequeno trecho de um filme recente , numa nova versão.

Aqui fica este filminho.







Eu adorei.....

1 comentário:

  1. Ahahahahahah, rachei de rir.... o bom é que veio com legenda, pq eu não estou mais acostumada com certas expressões.

    Muito bom!

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