sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

13...


...gato preto, espelho partido e outras coisinhas mais. Ninguém diga que não tem pelo menos uma superstição. Todo mundo cultiva uma por sabe-se lá porque, mas tem. Umas, nem sabe bem porque, como o meu marido que não pode ver uma tesoura aberta que fecha logo. Quando pergunto porque, ele me responde que era um hábito da tia-avó dele, mas nem sabe o significado.

A superstição é um dos lados da sorte, pois perseguimos a danada todos os dias. Se bem que na minha modesta opinião, a sorte, grande parte dela é feita por nós. Esperar sentado num canto que tudo caia no nosso colo, não dá mesmo. Mas também, viver rodeado de superstições, patuás e coisas afins deve ser cansativo.

E depois, superstição está à milímetros, cagagésimas de TOCs (Transtorno Obsessivo Compulsivo), aquela coisa de que se não acender e apagar a luz 32 vezes, algo de ruim pode acontecer ao dono do TOC em questão. Daí que toda as coisas que são demais, incontroláveis podem ser más pra nós.

E sinceramente, o que me interessa mesmo, é estar viva, com saúde, embora pouco abonada em termos monetários, mas aqui estamos.

A dona Sorte e o senhor Azar, fazem parte da nossa vida como o dia e a noite, o bem e o mal, amor e ódio, guerra e paz. É saber levar a vida equilibrando as coisas que a gente pode ser feliz.

Já agora, estava aqui na sala, assistindo um debate sobre superstições, quando um pombo bateu contra a janela da sala. Ficou meio atordoado e ficou empoleirado nas grades da varanda.
Meu marido, olhou pra mim com cara de caso e disse:

" Como hoje é Sexta Feira 13, isso quer dizer que é um sinal de azar?"

"Não, é o mesmo pombo que todos os dias de manhã vai de encontro a nossa janela do quarto, isso não é azar... é estrabismo..."


Ahahahahhahhahahahhaha

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