terça-feira, 24 de junho de 2008

Pós enxaqueca...


Mais de quatro dias com a cabeça latejando, um mal estar terrível. Ninguém merece. E depois, ficamos meio que dormentes, nessa verdadeira overdose de paracetamol e escuridão. Nem te conto.

Daí que ficando uns dias sem visitar o meu pc, porque só a luz me dava náuseas, fui dar a minha voltinha do costume, pelos sites e blogs do costume.

People Magazine - A pergunta cretina era: qual dos cabelos era o mais bonito, e lá estava a loira de carapinha esticada Tyra Banks. Poderiam ter colocado uma foto da super-hiper-top model Naomi que tá ficando careca de tanto alisar, esticar, puxar ao limite do razoável os seus cabelos frisados. Saí

Rolling Stones- Entrevista com o Chris Martin, Vocalista dos Cold Play. Ele acha que o grupo até não é assim tão popular, porque as músicas deles não estão nos Karaokes do mundo. Pudera, música deles é do tipo cortar os pulsos. Sem falar que aquela vozinha medonha dele, não ajuda nada. Passemos à frente.

Blitz: 19 de Julho, Leonard Cohen se apresentará em concerto no Passeio Marítimo de Algés, os espectadores que não morrerem de tédio podem se atirar ao mar. Isto é apenas uma sugestão minha. Passando à frente.

Propaganda na tv do Super Bock, Super Rock: erguem-se dos túmulos os ZZ top, estão nesse prestigiado festival. Ave Maria...tanto zombi

Nos blogs, desilusão, eu aqui esperando o último capítulo da Bicha do Demónio, e tudo fica pra depois, pois o autor vai fazer uma ante estreia num bar em Lisboa. O resto do país que se lixe...
Outro, que apesar de viver num país pobre de tudo (Brasil) acha um máximo fingir que está nem Nova York e toma um cocktail diferente na esplanada de um shopping. Como o mundo é pequenino e muito tão básico pra alguns.
Outra que reclama que está na profissão errada, que nada era o que queria, nem tem 30 anos e acha que o mundo acabou. Vê se cresce moça!

Os que nunca me deixaram desiludida, continuam bons. Continuem. Minha mana continua na saga dela, onde me divirto com os achaques e os ataques de hipocondria.
Mas não deixa de ser interessante a força e a vontade dela de querer mudar, ou recolocar a dignidade no meu antigo bairro. Só por isso me dá orgulho.

Resumindo: será que sou eu ainda com muito paracetamol no sangue, ou nada acontece de emocionante?

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